Dessa vez estou inquieta por toda a reviravolta que está prestes a acontecer comigo. No sábado a aula de italiano começa, dando um gostinho do que está por vir. E a febre quase terçã, a palpitação e as mãos trêmulas que prevêem a mudança continuam.
Acordei um belo dia e surgiu claro, como se fosse uma clarividência: Você tem que sair daqui. E vou seguir tal indicação, não há porque não fazê-lo.
E mesmo que eu deixe o bem mais precioso por aqui, sinto que preciso ir. Ir além. Buscar. Descontruir. Abstrair. E isso me empurra como uma propulsão incontrolável. Medo? Ah, olha quem fala. Ele sempre esteve e estará comigo. Vamos ver se eu consigo enfiá-lo dentro de uma caixa hermética e ficar tomando goles dele aos poucos. Porque sem meu medo eu enlouqueço.
Vamos ver no que dá. Ainda tenho alguns meses pra botar a cabeça no lugar ou perdê-la de vez. Sempre há uma primeira vez pra tudo. Até para a insanidade. Reah!