Thursday, April 15, 2004

“...Até que a morte ...”
De vez em quando o diabo me aparece e temos longas conversas .
Em nada se parece com o que dizem dele: rabo , chifres , patas e cheiro de enxofre. Cavalheiro de voz mansa e racional. Bem vestido . Apreciador de desodorantes finos . Surpreendeu-me sempre pela lógica de seus argumentos . Nada de futilidades .Só fala sobre o essencial .Estilo que aprendeu com Deus , nos anos que foi seu discípulo . Percebi que era ele quando notei que trazia na sua mão direita o martelo e , na esquerda , a bigorna . Pois esta é a sua missão : martelar as certezas . Ferro contra ferro . Para ver se sobrevivem ao teste.
Já se preparava para dar a primeira martelada quando o interrompi :
- Que é isto que você vai bater ? Acho que vai se partir em mil pedaços ...
............ Liberdade. “

Creio que inspirado no conto de Rubens Alves (peguei o texto deste site http://www.fotolog.net/gigi_sempau/?pid=7660410)


http://www.subservientchicken.com/ ...mosh e tango são os melhores comandos para o frango. hshs.